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Capitã cloroquina pede ao STF direito de ficar em silêncio na CPI
Mayra Pinheiro é uma defensora do tratamento precoce e dará seu depoimento na próxima quinta-feira
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Após o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello conseguir garantir no Supremo Tribunal Federal o direito de ficar em silêncio na CPI da Covid no Senado Federal, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério, Mayra Pinheiro, utilizou a mesma estratégia.
Conhecida como ‘capitã cloroquina’ por ser uma defensora do tratamento precoce contra a Covid-19, Mayra vai depor na próxima quinta-feira 20. Ela foi convocada pela comissão para, entre outros pontos, esclarecer a defesa que faz da utilização de cloroquina, medicamento ineficaz contra o coronavírus.
No habeas corpus preventivo encaminhado ao Supremo, a defesa de Mayra diz que a secretária tem “atuado, permanentemente, com integral respeito aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
“Todos os seus atos encontram-se respaldados por documentos produzidos pelo Ministério da Saúde e por documentos e publicações científicas, produzidas por pesquisadores de renome nacional e internacional sobre abordagem farmacológica da doença decorrente do coronavírus”, diz a defesa no documento.
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