CartaExpressa

Carrefour diz que vai ‘internalizar’ contratação de equipe de seguranças

Empresa diz que a segurança ‘terá como foco a implementação de práticas antirracistas e de uma cultura de respeito aos direitos humanos’

Pano de protesto pendurado em frente ao Carrefour onde João Alberto, o Beto, foi assassinado por seguranças (Foto: Sergio Avila / AFP)
Apoie Siga-nos no

A rede de supermercados Carrefour anunciou que iniciará em 14 de dezembro “a internalização dos serviços de segurança” como uma resposta às demandas impulsionadas pelo assassinato de João Alberto Silveira Freitas, no dia 19 de novembro, em uma unidade em Porto Alegre.

Em nota enviada à imprensa, o Carrefour afirma que o processo faz parte das proposições elaboradas por um Comitê Externo e Independente composto por membros de movimentos negros.

“O processo de internalização começará pelos quatro hipermercados no Rio Grande do Sul, em um projeto piloto, incluindo a loja Passo D’Areia, em Porto Alegre. O processo de recrutamento e o treinamento dos profissionais para as lojas contará com associação que reúne empreendedores negros da região de Porto Alegre.”, afirma o comunicado.

“Todo o processo de internalização da segurança terá como foco a implementação de práticas antirracistas e de uma cultura de respeito aos direitos humanos, além de considerar a representatividade da população brasileira (50% de mulheres e 56% de negros) como um compromisso”, complementam.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.