CartaExpressa

Caso dos yanomami será levado ao Tribunal Penal Internacional de Haia

A situação de emergência sanitária será incluída em uma ação já levada ao conhecimento do TPI pela Apib que, em 2021, denunciou o então presidente Jair Bolsonaro por genocídio e crimes contra a humanidade

Créditos: Reprodução FAB
Apoie Siga-nos no

O caso de desassistência aos povos Yanomami, em Roraima, será denunciado ao Tribunal Penal Internacional de Haia. As informações são do colunista Jamil Chade, do UOL.

A situação de emergência sanitária será incluída em uma ação já levada ao conhecimento do TPI pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) que, em 2021, denunciou o então presidente Jair Bolsonaro (PL) por genocídio e crimes contra a humanidade.

A denúncia já tinha sido ampliada no final do mesmo ano para incluir os avanços do desmatamento e do garimpo ilegal em terras indígenas. As novas evidências coletadas no caso dos Yanomami seguirão o mesmo curso.

No documento original, a Apib afirma que governo Bolsonaro agiu de forma deliberada para “exterminar” etnias e povos e estabelecer um Brasil sem indígenas.

Até o momento, a procuradoria da Corte não tomou uma decisão sobre a abertura de inquérito contra Bolsonaro. As informações são de que cinco casos relatados pelo Brasil estão em fase preliminar de jurisdição, que avalia não só se as denúncias configuram uma base razoável de investigação, como se são de competência do TPI. As imagens da população indígena desnutrida, sobretudo a de crianças, pode aumentar a pressão para que o Tribunal Penal Internacional acolha as denúncias.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.