CartaExpressa

Caso Marielle: Moraes nega pedido de advogados e mantém irmãos Brazão e Rivaldo na prisão

Os três viraram réus sob a acusação de mandar matar a vereadora e o motorista Anderson Gomes

O ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Andressa Anholete/SCO/STF
Apoie Siga-nos no

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes manteve, em decisão assinada nesta quarta-feira 3, a prisão preventiva dos acusados de serem os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

A ordem se aplica ao deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), ao conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão e ao delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense.

Em junho, a 1ª Turma do STF aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República e os três viraram réus. Com isso, a Corte abriu uma ação penal.

Chiquinho, Domingos, Barbosa e Ronald Paulo de Alves Pereira (policial militar) foram denunciados pelos homicídios qualificados de Marielle e Anderson, por tentativa de homicídio da assessora parlamentar Fernanda Chaves e por organização criminosa.

A PGR também enquadrou Robson Calixsto da Fonseca, ex-assessor de Domingos, na prática de organização criminosa. Ele não foi diretamente ligado aos assassinatos, mas teria um papel em “atividades típicas de milícia” pelo menos desde 2018 em áreas controladas pelos irmãos Brazão.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar