Chanceler da Rússia prepara viagem ao Brasil em abril

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniu nesta quarta-feira 1º na Índia com Sergey Lavrov

Mauro Vieira e Sergey Lavrov durante reunião na Índia. Foto: Reprodução/Itamaraty

Apoie Siga-nos no

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniu nesta quarta-feira 1º na Índia com o chanceler da Rússia, Sergey Lavrov. O aliado de Vladimir Putin afirmou que deve visitar o Brasil em abril.

Segundo o Itamaraty, os diplomatas discutiram os principais temas da agenda bilateral e multilateral e analisaram as perspectivas da guerra na Ucrânia.

Em uma nota após o encontro divulgada pela agência Tass, a Chancelaria russa afirmou que o clima da conversa foi “construtivo” e que a agenda “reafirmou o foco mútuo no aprofundamento de todo o conjunto de relações russo-brasileiras em parceria estratégica”.

Na semana passada, o Brasil foi o único país dos Brics a votar na Assembleia-Geral da ONU pela aprovação de uma resolução a exigir a “retirada imediata” das tropas russas da Ucrânia. O bloco, formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul, deve voltar a ganhar atenção do governo brasileiro após os anos de Jair Bolsonaro (PL).

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.