CartaExpressa
Chefe da ONU se diz ‘horrorizado’ com bombardeio israelense em campo de refugiados de Gaza
O Ministério da Saúde do enclave reportou nesta quarta ‘dezenas’ de mortos no ataque, o segundo em dois dias
O secretário-geral da ONU, o português António Guterres, condenou os ataques aéreos israelenses contra o campo de refugiados de Jabaliya, na Faixa de Gaza, disse seu porta-voz nesta quarta-feira 1º.
“O secretário-geral está horrorizado com a escalada da violência em Gaza, incluindo as mortes de palestinos, entre eles mulheres e crianças, em ataques aéreos israelenses em áreas residenciais do campo de refugiados de Jabaliya”, disse o porta-voz Stephane Dujarric.
O Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas, reportou nesta quarta-feira 1º “dezenas” de mortos em um bombardeio israelense, o segundo em dois dias, contra o maior acampamento de refugiados do território palestino.
Imagens transmitidas pela AFPTV mostram uma enorme destruição no local, e as equipes de resgate afirmaram que “famílias inteiras” morreram no bombardeio.
Na terça-feira 31, um bombardeio contra o campo de refugiados deixou mais de 50 mortos, de acordo com as autoridades de Gaza.
(Com informações da AFP)
Relacionadas
CartaExpressa
Câmara de São Paulo cita ‘preocupações de Israel’ e suspende seminário sobre a Palestina
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Moraes cassa decisão e manda CNJ investigar juiz que condenou a União por ‘erro’ do STF
Por CartaCapitalCartaExpressa
Sâmia Bomfim apresenta projeto para que delegacias especializadas em crimes raciais funcionem 24h
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Moraes dá duas horas para redes sociais excluírem novos perfis de Monark
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.