CartaExpressa

Ciro diz que Bolsonaro é canalha por ter inventado telefonema para Putin

Na avaliação do pré-candidato à presidência pelo PDT, ‘a invasão da Ucrânia é um ato ilegal. Rasgou a carta das Nações Unidas’

Ciro Gomes e Jair Bolsonaro. Fotos: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, criticou nesta sexta-feira 4 a posição do presidente Jair Bolsonaro em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia. Para o pedetista, o ex-capitão dá sinais dúbios.

“O Brasil não pode ter dubiedade em relação a isso, muito menos fazer o que o Bolsonaro está fazendo, dando sinais trocados, que nos cobrem de vergonha”, afirmou Ciro em entrevista ao MyNews.

“Porque há até alguma honradez em uma posição errada que tome um lado, como Cuba, Nicarágua e Venezuela fizeram. Apoiaram Putin com clareza, há uma certa honra nessa contradição”, acrescentou.

Na avaliação do pré-candidato, “a invasão da Ucrânia é um ato ilegal. Rasgou a carta das Nações Unidas”.

Ciro ainda comentou a declaração de Bolsonaro, feita no domingo 27, sobre ter conversado com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. No mesmo dia, o ex-capitão negou em uma rede social a existência do diálogo, dizendo que o último contato com o russo havia sido em reunião durante sua visita a Moscou, no dia 16.

“O Brasil tem um canalha na Presidência da República. Como um canalha diz em um momento grave que a humanidade está passando que passou duas horas ao telefone com o presidente Putin sem sequer ter falado com ele?”, disse Ciro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.