Ciro Gomes diz que Lula não mudou linha econômica de Bolsonaro

Vice-presidente do PDT ponderou que, por outro lado, petista trata democracia com mais valor

O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT). Foto: Reprodução

Apoie Siga-nos no

O vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, afirmou que o presidente Lula (PT) “não mudou nada” em relação à linha econômica do antecessor, Jair Bolsonaro (PL). A declaração ocorreu em entrevista à CNN Brasil.

“Não mudou nada. É chocante o que eu estou dizendo. Desde os dados graves da economia, superávit primário, meta de inflação, câmbio flutuante. Justo ou não, correto ou não, qual a diferença no manejo do modelo econômico que o Lula pratica e o Bolsonaro?”, afirmou.

Na entrevista, ex-presidenciável também classificou como bobagem a comparação do ataque de Israel à Faixa de Gaza com o Holocausto.

Por outro lado, Ciro afirmou que Lula se diferencia de Bolsonaro por ter uma “civilidade no tratamento do valor da democracia” e por ser “muito trabalhador”. O pedetista também disse que estaria disposto a dialogar com Lula caso fosse chamado para uma conversa.

Ciro declarou que, caso pudesse dar um conselho a Lula, diria para deixar de querer ser um “popstar estrangeiro”, em referência às posições que o presidente brasileiro tem adotado internacionalmente.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.