CartaExpressa
Como será o novo sistema do governo federal para alerta de desastres naturais
Medida vai incluir mensagens com som em todos os celulares de área em risco
O governo federal deverá lançar, nas próximas semanas, um novo sistema de alerta sobre desastres naturais. A medida é articulada pelos ministérios das Comunicações e da Integração e do Desenvolvimento Regional.
A ideia, conforme detalha o site G1, é que o sistema comunique em tempo real a população com mensagens sonoras nos celulares. No novo sistema o aviso governamental deve se sobrepor aos demais aplicativos dos aparelhos, interrompendo o uso durante o alerta.
No novo sistema, também não será necessário fazer cadastro prévio para receber os comunicados.
De forma geral, os alertas serão feitos em regiões que estejam em risco, de forma a alcançar todos os aparelhos que estiverem nas intermediações no momento do disparo da mensagem.
A necessidade de um sistema mais preciso de alerta para desastres climáticos foi impulsionada pela tragédia causada pelas fortes chuvas no Rio no Grande de Sul. No estado, o temporal já deixou 83 mortos e afetou mais de 300 municípios.
O sistema em discussão é conhecido como cellbroadcast, sendo acionado pela Defesa Civil. Ainda em 2022, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que as operadoras de telefonia implementassem a estrutura.
Relacionadas
CartaExpressa
Lewandowski: Decisão do STF sobre a maconha aliviará a superlotação das prisões
Por CartaCapitalCartaExpressa
Noruega anuncia nova doação de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia
Por CartaCapitalCartaExpressa
Juscelino Filho será afastado do governo se Justiça aceitar denúncia da PF, diz Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Em meio a debate fiscal, Banco Central publica meme sobre ‘gastar sem poder’
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.