Segundo o convite, revelado nesta quarta-feira 17 pelo jornal O Globo, a viagem também serviria para “entender questões e impactos jurídicos, sociais e econômicos” do conflito, além de prever um encontro com representantes das Forças de Defesa de Israel e “especialistas e portadores de informações relevantes”.
A Conib não confirmou quais ministros do STF e do STJ aceitaram o convite.
A viagem da comitiva ocorrerá duas semanas depois de o governo do presidente Lula (PT) apoiar a iniciativa da África do Sul de denunciar à Corte Internacional de Justiça o Estado de Israel por infringir a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio.
“Os atos e omissões de Israel apontados pela África do Sul têm caráter genocida porque se destinam a provocar a destruição de uma parte substancial do grupo nacional, racial e étnico palestino, sendo a parte do grupo palestino na Faixa de Gaza”, diz um trecho do documento. Israel nega as acusações e diz que a ação é “totalmente distorcida” e não reflete a realidade do conflito no enclave.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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