CartaExpressa

Datafolha: Bolsonaro herda mais votos de Ciro do que Lula no 2º turno

Entre os que optaram por Simone Tebet (MDB), há mais equilíbrio, segundo o levantamento

Lula, Jair Bolsonaro e Ciro Gomes. Fotos: Ricardo Stuckert, Evaristo Sá/AFP e Miguel Schincariol/AFP
Apoie Siga-nos no

Uma pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira 7, encomendada pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo, aponta que Jair Bolsonaro (PL) herda em maior número os votos de Ciro Gomes (PDT) na disputa contra Lula (PT). Os dados foram divulgados pelo jornal O Globo.

Apesar de Ciro ter seguido a decisão do PDT de apoiar Lula no segundo turno, Bolsonaro é o preferido de 42% dos eleitores do pedetista. A Lula correspondem 31%.

Entre os que optaram por Simone Tebet (MDB), há mais equilíbrio: Lula recebe 31%, enquanto 29% migram para Bolsonaro. A emedebista também oficializou aliança com o candidato do PT.

O levantamento mostra Lula na liderança do segundo turno com 49% das intenções de voto, ante 44% de Bolsonaro. Os indecisos somam 2%. Nos votos válidos, a excluir votos em branco e nulos e eleitores indecisos, o petista vai a 53%, contra 47% do ex-capitão.

A pesquisa ouviu 2.884 pessoas entre 5 e 7 de outubro em 179 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o código BR-02012/2022.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.