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De 0 a 10, chance de Alckmin fechar com Lula é 7, diz Márcio França

Presidente do PSB de São Paulo, França disse que o ex-governador terá ‘tapete vermelho’ se decidir se filiar a partido

Geraldo Alckmin e Lula devem formar chapa para eleição neste ano. Fotos: Rovena Rosa/Agência Brasil e José Cruz/Agência Brasil
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O presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, afirmou nesta quarta-feira 8 que as chances de Geraldo Alckmin fechar com o partido e formar uma chapa com Lula (PT) em 2022 é alta, em torno de 70%, segundo sua avaliação.

Questionado durante entrevista à GloboNews sobre as chances, de zero a dez, do ex-governador optar pela composição especulada nas últimas semanas, o político respondeu: “Se depender de Alckmin, sete”. Ao canal, revelou, porém, que se dependesse apenas dele, como dirigente do PSB, o acordo entre Lula e Alckmin já estaria fechado.

Na entrevista, França indicou que o PSB estaria disposto a fazer concessões para ter Alckmin no partido. Segundo ele, a chegada do ex-tucano seria celebrada com ‘tapete vermelho’ e que estaria disposta a abrir mão até da própria candidatura se o ex-governador assim quiser.

“Ele está fazendo suas consultas. A nossa decisão é que eu serei candidato a governador. Mas se ele quiser se filiar para ser governador, eu abriria para ele”, revelou França.

O dirigente ainda aproveitou a entrevista para ‘pressionar’ o PT por uma aliança. Segundo insinuou, a legenda de Lula não pode perder mais tempo se quiser de fato formar uma frente ampla para enfrentar Bolsonaro em 2022.

“Doria deve se juntar ao Moro porque ele não faz questão de ser presidente, governador nem prefeito —ele só quer ser candidato. Doria se adapta fácil para ser vice do Moro ou vice-versa. De qualquer maneira, ele estará nessa engenharia. É isso que o PT tem que saber: se pretende ter os partidos com ele ou se vai esperar o segundo turno”, destacou França.

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