CartaExpressa
De 0 a 10, chance de Alckmin fechar com Lula é 7, diz Márcio França
Presidente do PSB de São Paulo, França disse que o ex-governador terá ‘tapete vermelho’ se decidir se filiar a partido
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Sem-Título-25.jpg)
O presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, afirmou nesta quarta-feira 8 que as chances de Geraldo Alckmin fechar com o partido e formar uma chapa com Lula (PT) em 2022 é alta, em torno de 70%, segundo sua avaliação.
Questionado durante entrevista à GloboNews sobre as chances, de zero a dez, do ex-governador optar pela composição especulada nas últimas semanas, o político respondeu: “Se depender de Alckmin, sete”. Ao canal, revelou, porém, que se dependesse apenas dele, como dirigente do PSB, o acordo entre Lula e Alckmin já estaria fechado.
Na entrevista, França indicou que o PSB estaria disposto a fazer concessões para ter Alckmin no partido. Segundo ele, a chegada do ex-tucano seria celebrada com ‘tapete vermelho’ e que estaria disposta a abrir mão até da própria candidatura se o ex-governador assim quiser.
“Ele está fazendo suas consultas. A nossa decisão é que eu serei candidato a governador. Mas se ele quiser se filiar para ser governador, eu abriria para ele”, revelou França.
O dirigente ainda aproveitou a entrevista para ‘pressionar’ o PT por uma aliança. Segundo insinuou, a legenda de Lula não pode perder mais tempo se quiser de fato formar uma frente ampla para enfrentar Bolsonaro em 2022.
“Doria deve se juntar ao Moro porque ele não faz questão de ser presidente, governador nem prefeito —ele só quer ser candidato. Doria se adapta fácil para ser vice do Moro ou vice-versa. De qualquer maneira, ele estará nessa engenharia. É isso que o PT tem que saber: se pretende ter os partidos com ele ou se vai esperar o segundo turno”, destacou França.
Relacionadas
CartaExpressa
Haddad nega possibilidade de alterar o IOF para barrar alta do dólar; moeda fecha em R$ 5,66
Por CartaCapitalCartaExpressa
Milei deve viajar ao Brasil e se encontrar com Bolsonaro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula volta a criticar Campos Neto: ‘Não se pode ter um BC desalinhado com o desejo da nação’
Por CartaCapitalCartaExpressa
CCJ adia votação de PL que mira no MST e cria cadastro contra ‘invasores’ de terras
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.