A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu nesta terça-feira 9 a revogação da prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal.
A alegação dos advogados é que a liberdade do militar não ofereceria riscos às investigações sobre um suposto esquema de fraudes em cartões de vacinação. A defesa sustenta que o STF pode optar por medidas cautelares caso não veja condições de derrubar por completo a prisão.
O tenente-coronel foi preso na semana passada durante uma operação da Polícia Federal contra supostas adulterações em carteiras de vacinação de Bolsonaro, Cid e aliados. Agentes também apreenderam 35 mil dólares e 16 mil reais em dinheiro vivo na casa do militar, em Brasília. A acusação é de que ele faz parte de uma organização criminosa que fraudava certificados de imunização para driblar legislações do Brasil e dos Estados Unidos.
Além de Mauro Cid, foram presos pela PF:
– o sargento Luis Marcos dos Reis;
– o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros;
– o policial militar Max Guilherme;
– o militar do Exército Sérgio Cordeiro; e
– o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.
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