CartaExpressa

Democracia brasileira saiu mais forte dos atos golpistas, diz Pacheco

O presidente do Senado também classificou os vândalos que invadiram a sede dos Três Poderes como uma ‘minoria inconformada’

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

Um mês após o quebra-quebra promovido por bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantiu que o episódio não será esquecido e prometeu punição severa a quem depredou o patrimônio público.

“Esse episódio deplorável não será esquecido e produzirá consequências severas aos responsáveis”, comentou, no início da sessão desta quarta-feira 8. “As instituições brasileiras não se eximirão de investigar e punir exemplarmente todos os criminosos envolvidos, direta ou indiretamente, naquela barbaridade“, finalizou.

De acordo com o senador, a democracia brasileira saiu mais forte dos atos golpistas. Pacheco também classificou os vândalos que invadiram a sede dos Três Poderes como uma “minoria inconformada com o resultado eleitoral” e destacou que a violência dessa minoria não representa a vontade do povo brasileiro.

Ao abrir os trabalhos na Casa Alta, Pacheco informou que enviou representações contra 39 invasores à Procuradoria-Geral da República e que as reparações necessárias no Senado estão praticamente concluídas.

O senador ainda agradeceu ao trabalho da Polícia Legislativa e afirmou que a segurança do prédio foi reforçada. “Estamos reforçando a capacitação da nossa polícia legislativa para coibir e conter outras tentativas”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar