CartaExpressa
Deputado do PL chama Dino de ‘sobrepeso’ e ameaça: ‘Vai levar porrada’
O correligionário de Jair Bolsonaro usou o plenário da Câmara para atacar o PL das Fake News e ofender o ministro da Justiça
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Sem-Título-4.jpg)
O deputado federal Coronel Chrisostomo (PL-RO) proferiu um discurso gordofóbico e de ameaça ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, nesta terça-feira 9.
O correligionário de Jair Bolsonaro se referiu a Dino como “sobrepeso” e atacou o PL das Fake News. Chrisostomo rechaçou a possibilidade de o ministro aprovar o projeto “na marra”.
“Aqui, na marra não funciona. Se vier na marra, vai levar porrada, vai levar porrada. Sabe de quem? Do povo brasileiro”, disse o parlamentar em pronunciamento no plenário. “Vem para cima, vem.”
Ele ainda afirmou que Dino “não está em Cuba” e que se o ministro “gostar de comunista deve vazar do Brasil”.
Nesta terça, durante audiência no Senado, Flávio Dino voltou a declarar que a regulação do ambiente virtual é “necessária”. “Uma rádio é regulada? Sim. Uma TV? Sim. Um parlamentar? Sim. A família é regulada? Sim. Uma farmácia também, uma fazenda também, um banco também”, listou. “Por que só as plataformas tecnológicas não podem ter regulação, se todas as atividades humanas, lucrativas ou não, têm regulação jurídica?”
Relacionadas
CartaExpressa
Pré-candidato do PL é condenado a pagar R$ 7 mil a Gleisi por fake news
Por CartaCapitalCartaExpressa
Blogueiro que tentou explodir bomba no Aeroporto de Brasília passa para o regime aberto
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula decide recriar a comissão que investiga mortes e desaparecimentos da ditadura
Por CartaCapitalCartaExpressa
Pré-candidato do PL é condenado a pagar R$ 7 mil a Gleisi por fake news
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.