CartaExpressa
Deputado do PL propõe celebrar o ‘Dia Nacional do Patriota’ no aniversário de Bolsonaro
Projeto de Adilson Barroso (PL-SP) sugere a comemoração em 21 de março
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/09/000_32HJ8K6.jpg)
O deputado federal Adilson Barroso (PL-SP) propôs a criação do Dia Nacional do Patriota, a ser comemorado em 21 de março, data do aniversário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No projeto de lei, protocolado nesta terça-feira 29, o parlamentar cita um suposto ‘desgaste’ do patriotismo no País e menciona a necessidade de respeitar os símbolos nacionais.
“O hino, a bandeira nacional, os heróis de sua história, compõem também o rol de símbolos que representam a nação e que devem ser honrados, defendidos e valorizados”, diz o texto do PL. “O patriotismo é o amor genuíno que um indivíduo nutre pela história de seu território ou de sua nação, uma identificação sincera com sua identidade cultural historicamente construída.”
Na segunda-feira 28, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a lei de Porto Alegre que instituiu o 8 de Janeiro como “Dia Municipal do Patriota”. A decisão acolheu um pedido apresentado pela Procuradoria-Geral da República.
Segundo Fux, “sob a máscara do amor à pátria, [a lei] exalta a atuação daqueles que notoriamente se colocaram em oposição aos valores constitucionais ao invadir e depredar as sedes dos três Poderes da República”.
Relacionadas
CartaExpressa
Dino nega pedido de habeas corpus de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro
Por CartaCapitalCartaExpressa
O novo apelo de Daniel Silveira a Moraes para progredir ao semiaberto
Por CartaCapitalCartaExpressa
Dino será o relator de habeas corpus de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Moraes cassa decisão e manda CNJ investigar juiz que condenou a União por ‘erro’ do STF
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.