A ex-presidenta Dilma Rousseff recusou nesta quinta-feira 21 o convite do governador de São Paulo, João Doria, para ser vacinada com a Coronavac em Porto Alegre no próximo dia 25. Ela alegou razões “éticas e de justiça”.
“O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada. É inaceitável ‘furar a fila’, que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros. Neste momento, considero imprescíndivel que sejam atendidos, de acordo com o Plano, primeiramente os trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente da luta contra a Covid-19, além dos idosos que vivem em asilos e o grupo de idosos brasileiros mais expostos ao risco de adoecer gravemente ou morrer”, diz em nota a petista.
“Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac”, acrescenta.
Dilma também rendeu homenagens ao SUS, ao Instituto Butantan, à Fiocruz e ao governo da China, “que proporcionou a parceria entre o estado São Paulo/Butantan e o laboratório Sinovac para a importação e a fabricação das vacinas em nosso País”.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login