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Dino rebate acusações de Eduardo Bolsonaro: ‘Não tenho medo de milicianinhos’
O ministro da Justiça foi acusado de ‘envolvimento com o crime organizado’ após ter visitado o completo da Maré, no Rio
Após ter sido acusado de ter “envolvimento com o crime organizado” por parte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), o ministro da Justiça, Flávio Dino rebateu o filho do presidente.
Nas redes sociais, o ministro afirmou “não ter medo de milicianinho”.
“Soube que representantes da extrema-direita reiteraram seu ódio a lugares onde moram os mais pobres. Essa gente sem decoro não vai me impedir de ouvir a voz de quem mais precisa do Estado. Não tenho medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos”, escreveu.
Na segunda-feira, 12, Dino visitou o Complexo da Maré, conjunto de favelas na Zona Norte da capital fluminense. O governo federal deverá lançar um boletim sobre os casos de violência nas áreas da comunidade.
Soube que representantes da extrema-direita reiteraram seu ódio a lugares onde moram os mais pobres. Essa gente sem decoro não vai me impedir de ouvir a voz de quem mais precisa do Estado. Não tenho medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos.
Foto da reunião que atacam >> pic.twitter.com/WwEEZnbQHN— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) March 16, 2023
Após a reunião com lideranças da Maré, Eduardo Bolsonaro foi as redes para fazer falsas acusações contra o ministro.
“Flávio Dino, o ministro que entra na Maré, complexo de favelas mais armado do Rio, com apenas dois carros e sem trocar tiros”, escreveu Eduardo no Twitter.
Ele ainda afirmou que o ministro teria de a “explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca”.
Para o deputado, o encontro teria sido um absurdo e questionou as razões da visita, embora as informações referentes a agenda tenham sido disponibilizadas pela Pasta.
“O que ele foi discutir lá: desarmamento? Recadastramento? Assassinato de policiais? Apreensão de drogas? Ou agradecer o crime por não permitir propaganda de Bolsonaro nestas áreas durante as eleições?”, perguntou Eduardo.
Após as repercussões negativas, o deputado afirmou que não acusou o ministro e que apenas cobrou explicações.
“Não é normal um ministro que comanda polícias entrar assim em área dominada pelo crime”, disse em nova publicação.
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