A indicação da presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, ao cargo de ministra da Saúde foi comemorada pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Parabéns à minha amiga Dr. Nísia Trindade por ser indicada para ser ministra da saúde do Brasil, a 1ª mulher a assumir esta posição. Tudo de bom e conto que trabalharemos juntos nos próximos anos para avançarmos na #Saúde para Todos!”, escreveu em suas redes sociais.
Parabéns à minha amiga Dr. Nísia Trindade @nisia_trindade por ser indicada para ser ministra da saúde do #Brasil, a 1a mulher a assumir esta posição. Tudo de bom e conto que trabalharemos juntos nos próximos anos para avançarmos na #Saúde paraTodos! pic.twitter.com/QxKELeSBce
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) December 22, 2022
Nísia já se encontrou com Tedros algumas vezes, a mais recente pouco antes de a Covid-19 ser declarada uma emergência global. Ela esteve na sede da OMS, em Genebra, representando a Fiocruz durante encontro com mais de 300 especialistas internacionais convocados pela organização para avaliar o cenário e o combate ao novo coronavírus. Chegou a coordenar as sessões durante um dia do encontro, de onde saíram primeiras prioridades de uma agenda global de pesquisa relacionadas ao Sars-CoV-2.
A cientista social será a primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde. Ela terá a missão de reerguer um dos ministérios mais impactados negativamente pela gestão de Bolsonaro. Um dos focos, como já anteciparam Lula e Geraldo Alckmin, será a retomada das campanhas de vacinação nacionais. Para isso, porém, será preciso superar desafios orçamentários e logísticos, já que a atual gestão, com viés negacionista, deixa um rastro de caos nos resultados de imunização e sequer preparou um plano para o setor em 2023.
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