CartaExpressa
DJ Ivis é preso em Fortaleza após agredir esposa
O caso veio à tona depois que a vítima publicou vídeos das agressões dentro do apartamento do casal, diante da filha de 9 meses
O DJ Ivis foi preso nesta quarta-feira 14, em Fortaleza, em decorrência das agressões praticadas contra sua ex-mulher Pamella Holanda. O governador do Ceará, Camilo Santana, confirmou a detenção do produtor musical em suas redes sociais. “Que responda pelo crime cometido”, publicou.
Acabo de ser informado pelo nosso secretário de Segurança da prisão do DJ Ivis, no caso das agressões a Pamella Holanda. A prisão preventiva havia sido solicitada ontem pela nossa Polícia Civil e decretada há pouco pela Justiça. Que responda pelo crime cometido.
— Camilo Santana (@CamiloSantanaCE) July 14, 2021
A Polícia Civil havia decreto a prisão preventiva na terça-feira e, nesta tarde, a Justiça a concedeu.
O caso veio à tona depois que a vítima publicou em suas redes sociais vídeos das agressões dentro do apartamento do casal, diante da filha de apenas 9 meses. A mãe da vítima também presenciou as agressões, além de um funcionário do produtor musical.
Pamella registrou um boletim de ocorrência no dia 3 de julho na delegacia da cidade de Eusébio, na Grande Fortaleza. No entanto, afirmou ter sofrido outras violências durante a relação, a primeira delas quando ainda estava grávida de cinco meses.
Também nesta quarta-feira, o delegado que investiga o caso afirmou que a vítima será submetida a um novo exame de corpo de delito para que seja definida a gravidade das lesões provocadas por Ivis.
Segundo o Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV) da Polícia Civil, que acompanha o caso, 10 pessoas já foram ouvidas no caso até hoje. Entre elas, Maria Vaneide da Silva, que era funcionária do casal e compareceu espontaneamente para depor. Também foi ouvido, na terça-feira, o homem que presenciou as agressões.
|
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.