O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, reconheceu nesta quarta-feira 6 ser “um problema” a falta de alianças nacionais a sustentarem sua participação na disputa. Afirmou, porém, tratar-se de uma consequência do programa defendido por ele.
Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta aponta a liderança de Lula (PT), com 45% das intenções de voto, 14 pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro (PL). Ciro é o terceiro colocado, com 6%.
“É um problema, certamente, mas um problema que é opção minha. Não quero ser candidato para repetir o modelo econômico ou o modelo de governança política”, afirmou o pedetista em entrevista ao SBT News. “Como sou candidato contra esse modelo econômico e de governança política, não é razoável que eu espere que o sistema venha ao meu socorro.”
Ciro declarou manter “conversas de atacado” com siglas como o PSD e o União Brasil e “de varejo, com frações desses partidos”.
“Vamos aguardar. Eles querem ver até a última hora qual é a condição de viabilização da minha candidatura, o que considero normal e legítimo. Estou pronto para disputar, se for necessário, apenas com as forças do meu partido.”
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