CartaExpressa
Eduardo Bolsonaro convida Lula para festa do peão e minimiza pesquisas eleitorais
‘Vem pra cá, o povo te adora, vai te receber muito bem, pode ter certeza’, disse o parlamentar em gravação feita da Festa do Peão de Barretos
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Eduardo-Bolsonaro.jpg)
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) minimizou o resultado da última pesquisa eleitoral Datafolha, que aponta Lula com 47% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro com 32%.
O parlamentar fez um vídeo da Festa do Peão de Barretos no sábado 20, no interior de São Paulo, e convidou o petista a comparecer a festa, duvidando de seu apoio entre o público de produtores rurais. O filho de Bolsonaro disse que o pai vai comparecer à festa no dia 26.
“E tá feito o convite, Lula, quero ver você vir pra cá, e abraçar esses 47% que o DataFolha está te dando. Vem pra cá, o povo te adora, vai te receber muito bem, pode ter certeza”.
“Aqui só tem produtor rural, pessoal que acorda cedo, rala, pessoal que não parou na pandemia, continuou alimentando o Brasil e o mundo e, certamente, colocando a balança comercial brasileira também. Vem pra cá, tá feito aí o convite democrático pra essa festa aqui popular”, acrescentou.
Desafio ao ex-preso. Direto de Barretos-SP🇧🇷 pic.twitter.com/NGAbLdKLKe
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 21, 2022
Relacionadas
CartaExpressa
Noruega anuncia nova doação de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia
Por CartaCapitalCartaExpressa
Juscelino Filho será afastado do governo se Justiça aceitar denúncia da PF, diz Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Em meio a debate fiscal, Banco Central publica meme sobre ‘gastar sem poder’
Por CartaCapitalCartaExpressa
Dino nega pedido de habeas corpus de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.