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Eduardo Bolsonaro diz ser ‘bem difícil’ que o Senado barre a indicação de Dino
Apenas cinco indicações presidenciais ao Supremo foram rejeitadas pelo Senado, todas em 1894
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta segunda-feira 4, que considera “bem difícil” que a indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal não seja aprovada.
A indicação do presidente Lula (PT) para o posto deixado por Rosa Weber veio na semana passada. Desde então, Dino e aliados iniciaram seu périplo pelo Senado para angariar apoio.
A sabatina de Dino na Comissão de Constituição e Justiça deve acontecer no próximo dia 13.
Em rede social, um internauta questionou Eduardo. O parlamentar, apesar de não participar da votação para aprovação, respondeu: “Creio ser bem difícil. Senado jamais barrou um nome. Vale ver se seu senador ao menos declarou voto contra (o voto é secreto). Pressione-o. Sempre há esperança”, disse.
Para ser aprovado no Senado, Dino precisa ter, no mínimo, 41 votos favoráveis.
Em toda a história, as únicas indicações barradas pela Casa aconteceram em 1894, no governo do marechal Floriano Peixoto.
Os indicados recusados foram: Barata Ribeiro, Innocêncio Galvão de Queiroz, Ewerton Quadros, Antônio Sève Navarro e Demosthenes da Silveira Lobo.
No caso de Ribeiro, a justificativa dos senadores é de que o médico não possuía notável saber jurídico.
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