O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, nesta quinta-feira 30, da cerimônia de entrega do residencial Jardim Canguru, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Durante seu discurso, o ex-capitão confundiu o período eleitoral, e afirmou que os brasileiros decidirão seu futuro em outubro de 2023.
“O seu ato, em outubro do ano que vem, pode simplesmente definir a maneira como você vai viver, como brasileiro ou como um venezuelano, e nós sabemos o que nós queremos”, disse.
Bolsonaro começou seu discurso falando sobre a dicotomia do mal e do bem com uma metáfora, que coloca a esquerda como o inimiga.
“Quando os bons se dividem, ou se omitem, os maus vencem. As cores de todos nós são a verde e a amarela. O vermelho representa tudo que há de ruim no momento em nossa pátria. Tem algo mais importante que a nossa própria vida, a nossa liberdade”, afirmou.
O presidente ainda elogiou a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que deve disputar uma cadeira no Senado pelo estado do Mato Grosso do Sul.
“Ela, somada com vocês, pessoas do agro, mantiveram a nossa economia funcionando, garantindo para nós a nossa segurança alimentar e para o mundo, mais de um bilhão de pessoas vivem do que se planta aqui no Brasil”, defendeu o ex-capitão.
Bolsonaro voltou a falar sobre o MST, e como seu governo agiu para controlar e combater o movimento que busca reforma agrária no Brasil. O presidente ainda citou o projeto de Lei que autoriza atividades agrícolas em terras indígenas.
“Eles querem fazer da sua terra o que o fazendeiro faz, cada vez mais, eles estão plantando. São nosso irmão, e cada vez mais o índio quer integrar a sociedade. Uma minoria pensa de forma diferente e parte para ações não civilizatórias. Espero aprovar brevemente um projeto que está há quase dois anos no Parlamento”, declarou.
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