CartaExpressa
Emicida: Só foi o Lula abrir a boca que ‘vagabundo’ começou a falar em vacina
Rapper disse ainda que, assim como Pabllo Vittar, também aceitaria cantar em eventual posse do ex-presidente em 2022
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2020/12/emicida_racismo_amarelo.jpg)
O cantor Emicida afirmou que prisão do ex-presidente Lula foi injustiça e que o petista põe “medo em medíocres”. O rapper concedeu entrevista ao jornalista Zeca Camargo, no UOL.
O artista disse ter ficado feliz quando Lula voltou a falar publicamente, logo após o Supremo Tribunal Federal ter anulado as condenações no âmbito da Operação Lava Jato e ter devolvido os seus direitos políticos.
“Foi só depois que ele abriu a boca que [o presidente Jair] Bolsonaro usou máscara. Foi só depois que ele abriu a boca que vagabundo começou a falar de vacina”, declarou.
Emicida ainda afirmou ter sido uma “honra” poder contar com o prefácio do ex-presidente em seu livro, lançado em 2019. “Para quem já mordeu um cachorro por comida, até que eu cheguei longe”. O texto foi escrito enquanto Lula estava na cadeia.
O rapper também confirmou que poderia cantar na posse do petista, caso ele vença as eleições para presidente em 2022.
Confira o trecho do vídeo com a fala de Emicida:
Emicida diz que prisão de Lula foi injustiça e que petista põe "medo em medíocres"
"Foi só depois que ele abriu a boca que Bolsonaro usou máscara", afirma o rapper, que ainda diz que, assim como Pabllo Vittar, também aceitaria cantar em eventual posse de Lula#SplashEntrevista pic.twitter.com/mRnTS8NgXO
— Splash UOL (@Splash_UOL) July 21, 2021
Relacionadas
CartaExpressa
Haddad nega possibilidade de alterar o IOF para barrar alta do dólar; moeda fecha em R$ 5,66
Por CartaCapitalCartaExpressa
Milei deve viajar ao Brasil e se encontrar com Bolsonaro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula volta a criticar Campos Neto: ‘Não se pode ter um BC desalinhado com o desejo da nação’
Por CartaCapitalCartaExpressa
Polícia Federal resgata 22 vítimas de exploração sexual em São Paulo
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.