CartaExpressa
Entidade vai ao STF contra a importação de arroz
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil pede a suspensão do leilão público, previsto para acontecer na quinta-feira
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2024/05/arroz_RS.jpg)
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, nesta segunda-feira 3, uma ação no Supremo Tribunal Federal contra a decisão do governo federal de autorizar a importação de arroz.
A entidade pede a suspensão do primeiro leilão público da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), previsto para acontecer na quinta 6.
O arroz comprado pela Cohab será vendido por 4 reais o quilo e o pacote terá o rótulo do governo. Os estoques de arroz serão destinados à venda para pequenos varejistas, mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais.
A importação, de acordo com a entidade, vai afetar uma cadeia produtiva “com potencial de desestruturá-la, criando instabilidade de preços, prejudicando produtores locais de arroz”.
Na ação, a CNA afirma que 84% da área plantada do Estado foi efetivamente colhida antes do início das chuvas e diz que não existe o risco de desabastecimento.
Relacionadas
CartaExpressa
STF anula atos de vara criminal e manda ações contra Paes por suposto caixa 2 para a Justiça Eleitoral
Por CartaCapitalCartaExpressa
Moraes mantém prisão preventiva de ‘Fátima de Tubarão’ pelo 8 de Janeiro
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF derruba lei municipal em SC que proibia escolas de debaterem questões de gênero
Por CartaCapitalCartaExpressa
Moraes nega prisão domiciliar a condenada do 8 de Janeiro internada após surto
Por Wendal CarmoApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.