O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, em depoimento à CPI da Covid, no Senado Federal, negou que o Brasil, em sua gestão, fosse alinhado aos Estados Unidos.
“Não houve um alinhamento com os EUA, houve uma aproximação a partir de um distanciamento que ocorreu anteriormente. Jamais entramos em qualquer iniciativa que fosse apenas de interesse americano”, afirmou nesta terça-feira 18.
Na Comissão, Araújo também disse que não proferiu nenhum ataque à China.
“Jamais promovi nenhum atrito com a China, seja antes, seja durante a pandemia”, declarou. “Não era uma política de alinhamento automático com os EUA, nem uma política de enfrentamento com a China”, acrescentou.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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