“Queremos que [o não uso da máscara] seja o mais rápido possível, mas para isso precisamos vacinar a população brasileira e avançar”, disse Queiroga em entrevista coletiva.
Ele também negou que Bolsonaro o tenha pressionado a avalizar a medida, em flagrante contraposição à recomendação de especialistas.
“O presidente não me pressiona, não. Eu sou ministro dele e nós trabalhamos em absoluta sintonia. E assim funcionam as democracias, o regime presidencialista. E o presidente sempre nos aconselha de maneira muito própria. E eu levo a ele os subsídios para que tenhamos as melhores decisões em relação à saúde pública”, acrescentou Queiroga.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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