O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira 22 sua aliança com os partidos do Centrão, um dia depois de anunciar uma nova reforma ministerial que levará o senador Ciro Nogueira (PP-PI) à Casa Civil.
“Centrão é um nome pejorativo. Eu sou do Centrão, eu fui do PP metade do meu tempo, fui do PTB, fui do então PFL. No passado, integrei siglas que foram extintas, como PRB, PPB”, disse Bolsonaro em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba.
“Nós temos 513 parlamentares. O tal Centrão, que o chamam pejorativamente disso, são alguns partidos que lá atrás se uniram na campanha do Alckmin e ficou, então, rotulado Centrão como algo pejorativo, algo danoso à Nação. Não tem nada a ver, eu nasci de lá”, acrescentou.
Durante a campanha eleitoral de 2018, em uma convenção do PSL, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, chamou o Centrão de “materialização da impunidade” e fez uma paródia de um samba do cantor Bezerra da Silva, insinuando que os integrantes do bloco são ladrões. “Se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão”, cantou no evento.
Neste ano, porém, o militar recuou e afirmou que o bloco não existe mais.
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