CartaExpressa
EUA preparam mais sanções contra a Rússia por invasão da Ucrânia
As medidas terão ‘amplo alcance’ e atingirão ‘setores-chave que geram receitas para Putin’, segundo a Casa Branca
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Sem-Título-5-4.jpg)
Os Estados Unidos anunciarão novas sanções contra a Rússia, um ano após o presidente Vladimir Putin, ordenar a invasão da Ucrânia, informou a Casa Branca nesta quinta-feira 23.
“Os Estados Unidos implementarão sanções de amplo alcance contra setores-chave que geram receitas para Putin”, declarou em coletiva de imprensa a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, na véspera do primeiro aniversário da guerra.
Mais cedo, o vice-ministro ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin, afirmou que Moscou está “analisando” as sugestões do presidente Lula (PT) para encerrar a guerra. Em recente viagem a Washington, o petista reforçou a Joe Biden a necessidade de criar um grupo de países que promovam uma nova mesa de negociações para levar o conflito ao fim.
“Tomamos nota das declarações do presidente do Brasil sobre o tema de uma possível mediação, a fim de encontrar caminhos políticos para evitar a escalada na Ucrânia, corrigindo erros de cálculo no campo da segurança internacional com base no multilateralismo e considerando os interesses de todos os atores”, disse Galuzin à agência russa Tass. “Estamos examinando as iniciativas, principalmente do ponto de vista da política equilibrada do Brasil e, claro, levando em consideração a situação ‘no terreno.’”
Relacionadas
CartaExpressa
Moraes cassa decisão e manda CNJ investigar juiz que condenou a União por ‘erro’ do STF
Por CartaCapitalCartaExpressa
Sâmia Bomfim apresenta projeto para que delegacias especializadas em crimes raciais funcionem 24h
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Moraes dá duas horas para redes sociais excluírem novos perfis de Monark
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.