CartaExpressa

Ex-assessor de Bolsonaro compartilha vídeo com ataques aos militares: ‘Covardes’

Há ofensas diretas também ao general Marco Antônio Freire Gomes, último comandante do Exército sob o governo do ex-capitão

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O jornalista Waldir Ferraz, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), enviou a amigos via WhatsApp um vídeo com ataques ao Exército, devido ao fato de a Força não ter se engajado em um golpe para evitar a posse de Lula (PT) na Presidência. A notícia foi divulgada pelo site Metrópoles nesta quinta-feira 26.

Segundo o veículo, que obteve acesso ao registro da mensagem, o compartilhamento não leva o selo de “encaminhado”. Ou seja, Ferraz tomou a iniciativa de divulgar a gravação no aplicativo. A publicação original do vídeo ocorreu no TikTok.

A paródia é repleta de ofensas aos militares, a exemplo dos trechos “somos covardes, Xandão é quem manda”, “por 20 dias de glória prefiro trair a população” e “o importante é cair a grana em nossa conta”.

Há, ainda, um ataque direto ao general Marco Antônio Freire Gomes, último comandante do Exército sob o governo Bolsonaro. “Eu sou o general Freire Gomes, eu sou ladrão e vacilão”, diz a música.

Waldir Ferraz é amigo de Bolsonaro há mais de três décadas. Já trabalhou como segurança, assessor e motorista do clã.

Assista ao vídeo:

@angelopriscilla #bolsonaro #lula #exercitobrasileiro🇧🇷 #engraçado ♬ som original – angelopriscilla

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar