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Exército descarta atuação nas ruas do Rio de Janeiro

A discussão voltou à tona após os incêndios em ônibus no início desta semana

O comandante do Exército, General Tomás Paiva, e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, afirmou nesta quarta-feira 25 estar descartado, ao menos por enquanto, o uso de militares da Força nas ruas do Rio de Janeiro.

Paiva se reuniu na terça 24 com o presidente Lula (PT), em Brasília. “Não tem militar do Exército na rua. Está descartado neste momento. O Exército vai atuar onde está atuando. O Exército não vai ser empregado no Rio de Janeiro”, disse o general ao G1.

A determinação de Lula é para que militares da Marinha e da Aeronáutica reforcem a segurança em território fluminense nos portos e nos aeroportos, respectivamente.

Na terça-feira, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou ter sugerido ao presidente Lula (PT) o uso de agentes das Forças Armadas em áreas do Rio de Janeiro. Segundo Dino, o petista consultaria o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

Horas antes, o presidente havia rechaçado a possibilidade de uma intervenção. “Não queremos lavar as mãos. Vamos ver como podemos entrar e participar. Não queremos pirotecnia. Não queremos intervenção no Rio, que não ajudou em nada. Não queremos tirar autoridade do governador ou do prefeito. Queremos compartilhar uma saída”, afirmou.

Na segunda-feira, ao menos 35 ônibus e um trem foram incendiados na Zona Oeste do Rio de Janeiro, após a morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.

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