A Fundação Oswaldo Cruz rejeitou o pedido do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça para ‘furar a fila’ da vacinação contra a Covid-19. Em nota, instituição informou que a produção é destinada “integralmente” ao Ministério da Saúde, conforme a demanda o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Diz o texto: “A produção dessas vacinas será, portanto, integralmente destinada ao Ministério da Saúde, não cabendo à Fundação atender a qualquer demanda específica por vacinas”.
O Supremo Tribunal Federal havia encaminhado um ofício à Fiocruz solicitando a reserva de vacinas para imunizar 7 mil servidores do tribunal e do Conselho Nacional de Justiça. No documento, a corte questiona se é possível garantir antecipadamente as doses requeridas.
Segundo a Corte, a medida é uma forma de contribuir com o país nesse momento tão crítico da história e também permitiria a destinação de equipamentos públicos de saúde para outras pessoas.
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