Forças Armadas não têm culpa por erros do governo Bolsonaro, diz general Rêgo Barros

'A instituição reafirma-se como órgão de Estado, afastada da política partidária, com valores e tradições preservados', alegou o ex-porta voz da Presidência

O ex-porta-voz da Presidência Otávio do Rêgo Barros. Foto: EBC

Apoie Siga-nos no

O general da reserva Otávio do Rêgo Barros, que ocupou o cargo de porta-voz da Presidência no governo de Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira 25 que as Forças Armadas não têm culpa pelos “erros grosseiros” da atual gestão federal.

Rêgo Barros deixou o governo em outubro de 2020 e, atualmente, o posto de porta-voz está subordinado ao Ministério das Comunicações.

“Uma das táticas formuladas pela esquerda para atacar o atual mandatário é atribuir os equívocos do governo às Forças Armadas”, escreveu Barros em um artigo publicado pelo jornal O Globo.

Mas, segundo ele, “a instituição reafirma-se como órgão de Estado, afastada da política partidária, com valores e tradições preservados e liderança serena”. E emenda: “Não é, portanto, responsável pelos erros grosseiros na atual gestão do país”.

O militar ainda afirmou ser necessário debater o papel que a sociedade deseja para as Forças Armadas, “protegê-las dos aventureiros, reconhecer seu valor na construção da nacionalidade e controlar seu emprego”.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.