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Fuga em Mossoró: Ministério da Justiça não vê corrupção, mas abre processos contra 10 servidores

A investigação, a cargo da Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais, encontrou ‘falhas nos procedimentos carcerários de segurança’

Rogério e Deibson, a dupla que fugiu de presídio em Mossoró. Foto: Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais
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O Ministério da Justiça informou nesta terça-feira 2 não ter encontrado indícios de corrupção ao apurar a responsabilidade de servidores da penitenciária federal de Mossoró (RN) na fuga de dois detentos, em fevereiro.

A investigação, a cargo da Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais, identificou “falhas nos procedimentos carcerários de segurança”. A pasta decidiu, então, abrir três Processos Administrativos Disciplinares contra dez servidores.

Outros 17 servidores assinarão Termos de Ajustamento de Conduta, nos quais se comprometem com medidas como passar por cursos de reciclagem e não cometer as mesmas infrações.

A Corregedoria também instaurou uma nova investigação sobre as causas da fuga, com foco nos “problemas estruturais” da unidade federal. O ministério afirma que não divulgará a íntegra do relatório para não prejudicar a apuração.

Deibson Nascimento e Rogério Mendonça fugiram do presídio de segurança máxima em 14 de fevereiro – nesta terça, portanto, as buscas chegaram ao 49º dia. Na última sexta-feira 29, a Força Nacional encerrou sua participação e deixou Mossoró. Na nova fase do trabalho, segundo o Ministério da Justiça, haverá um reforço no setor de inteligência.

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