CartaExpressa

Fux diz que STF rechaçou negacionismo e atentados às instituições: ‘A democracia venceu’

‘O Supremo se manteve altivo e firme na defesa da Constituição e das instituições democráticas’, avaliou o presidente da Corte

O presidente do STF, Luiz Fux. Foto: Felipe Sampaio/STF
Apoie Siga-nos no

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, afirmou no discurso de encerramento dos trabalhos do Judiciário em 2021 que, ao longo deste ano, a Corte priorizou julgamentos de processos que valorizam a Ciência e rechaçam o negacionismo. Fux também destacou o papel do STF na defesa da democracia.

“Acima de tudo, o ano de 2021 demonstrou que o STF, quando tem de enfrentar atentados à democracia, às instituições democráticas e à República, não são 11 ilhas, [os ministros] representam um tribunal coeso, diversamente do que alguns insistem em dizer”, disse o presidente do Supremo nesta sexta-feira 17.

O Tribunal, segundo Fux, “é um só e se encontra permanentemente unido em torno de um objetivo maior: garantir a estabilidade do Estado Democrático de Direito no Brasil, protegendo os direitos e as garantias do povo brasileiro”.

“Após um ano desafiador, a democracia venceu, pois convenceu os brasileiros de sua importância para o exercício de nossas liberdades e igualdades. No mesmo tom, o Supremo Tribunal Federal se manteve altivo e firme na defesa da Constituição e das instituições democráticas.”

Ao analisar a conduta da Corte no enfrentamento à pandemia da Covid-19, o ministro declarou que a crise sanitária não chegou ao fim e que é preciso seguir as recomendações técnicas “para evitar maiores perdas”.

“No segundo ano da pandemia, este Supremo Tribunal Federal novamente priorizou processos que visavam a salvar vidas e a garantir a saúde dos brasileiros, sempre valorizando a ciência e rechaçando o negacionismo”, avaliou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.