CartaExpressa

‘Gabinete do ódio’: Relatora da CPMI pede a quebra de sigilos de assessor de Bolsonaro

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) mira os dados bancários, telefônicos e telemáticos de Tércio Arnaud Tomaz

A senadora Eliziane Gama, relatora da CPMI do 8 de Janeiro. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pediu a quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático de Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Jair Bolsonaro apontado como integrante do chamado “gabinete do ódio“.

Gama deseja acessar os dados fiscais e bancários desde 2020. Já as informações telefônicas e telemáticas devem abranger o período desde 2022.

Na justificativa, a senadora escreve que os trabalhos da CPMI apontaram “elementos de conexão” entre Arnaud e uma pessoa sob investigação do colegiado. Assim, a quebra dos sigilos seria fundamental para esclarecer “o papel do indivíduo citado com a realização de atos antidemocráticos ocorridos no período ora investigado”.

Em 2022, Tércio Arnaud foi candidato a suplente do Senado na chapa de Bruno Roberto (PL-PB). Eles, porém, terminaram a disputa na quinta posição e não foram eleitos.

Para a concretização da quebra de sigilos, os requerimentos de Gama precisam da aprovação da maioria da CPMI. A próxima sessão está agendada para esta terça-feira 19, com a oitiva do segundo-tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.