CartaExpressa
‘Gafe verbal’ é falar ‘conge’, dizem Judeus pela Democracia a Moro após defesa de Kim
‘Ele já pediu desculpas. Eu acho que ele se equivocou profundamente em relação a essa fala e ele já pediu as escusas’, afirmou o ex-juiz sobre o aliado
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Sem-Título-17-2.jpg)
O grupo Judeus pela Democracia reagiu nesta sexta-feira 11 ao ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que saiu em defesa do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) após declarações contrárias à criminalização do nazismo na Alemanha. Segundo Moro, o aliado cometeu uma “gafe verbal”.
“‘Gafe verbal’ é falar ‘conge'”, publicou o grupo Judeus pela Democracia nas redes sociais.
Trata-se de uma referência a um episódio de abril de 2019 em que Moro, ainda no cargo de ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, tentou pronunciar a palavra “cônjuge” durante audiência no Senado, mas se saiu com “conge”.
Nesta sexta, durante entrevista no Piauí, Moro foi questionado sobre o caso que envolve Kataguiri.
“Ele já pediu desculpas. Eu acho que ele se equivocou profundamente em relação a essa fala e ele já pediu as escusas, pediu as desculpas a todas as pessoas, como tem que ser”, argumentou. E emendou: “Ele tem um histórico como parlamentar. Não vamos apagar esse histórico porque ele cometeu esse erro brutal… Mas não reflete o que ele pensa, foi uma gafe verbal”.
“Gafe verbal” é falar “conge” https://t.co/gKvqXXQBuT
— Judeus pela Democracia – Oficial (@jpdoficial1) February 11, 2022
Relacionadas
CartaExpressa
Moraes dá duas horas para redes sociais excluírem novos perfis de Monark
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lewandowski: Decisão do STF sobre a maconha aliviará a superlotação das prisões
Por CartaCapitalCartaExpressa
IPCA-15: preços sobem 0,39% em junho, impulsionados pela alimentação
Por André LucenaApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.