Gilmar havia pedido vista do processo, ou seja, mais tempo para estudar os autos.
A suspensão aconteceu após o voto do ministro Alexandre de Moraes, que se manifestou a favor da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. O placar está em 4 a 0.
Moraes afirmou que será necessário fixar um limite para diferenciar usuários de traficantes. Atualmente, a legislação antidrogas não traz parâmetros para a distinção, que fica a critério das autoridades policiais e judiciárias.
Ao devolver a ação para julgamento, Gilmar Mendes sugeriu que o processo fosse incluído na pauta de 16 de agosto. A decisão, porém, cabe à presidente da Corte, Rosa Weber.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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