CartaExpressa

Governo do Rio Grande do Norte cria gabinete de crise após 3º dia de ataques

Segundo a governadora Fátima Bezerra (PT), a iniciativa reúne diversas instituições de segurança estaduais e federais

Imagem: Prefeitura de Acari/GOVRN
Apoie Siga-nos no

O governo do Rio Grande do Norte criou um gabinete de gestão de crise para combater os ataques de grupos armados no estado desde a terça-feira 14.

A iniciativa reúne instituições de segurança estaduais e federais, conforme explicou a governadora Fátima Bezerra (PT).

“Adicionado a esse gabinete também está instituído um núcleo técnico operacional com a presença de representantes dessas demais instituições para, sob o comando do governo do estado, intensificar as ações no combate, com todo vigor, à violência que infelizmente ainda se encontra instalada no Rio Grande do Norte”, disse Bezerra em coletiva de imprensa nesta quinta-feira 16.

Na terça-feira 14, o ministro da Justiça, Flávio Dino, autorizou o envio da Força Nacional ao estado. A governadora disse que 100 agentes chegaram na quarta e mais 90 devem desembarcar nesta sexta. Ela também confirmou o reforço de 30 policiais militares do Ceará para atuação em Mossoró, além de agentes da Paraíba.

Esta quinta-feira é o terceiro dia em que o estado vive sob ataques criminosos. Ao menos 38 cidades já foram alvo das ações, a envolverem incêndios e tiros contra comércios, prédios públicos, bases da PM e veículos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.