CartaExpressa

Guarda Municipal desmonta acampamento golpista em frente a QG do Exército em BH

Manifestantes se recusaram a deixar o local; corporação justifica a retirada por ‘escalada da violência’

Apoie Siga-nos no

A Guarda Municipal de Belo Horizonte desmontou, na manhã desta sexta-feira, 6, o acampamento montado por manifestantes bolsonaristas em frente ao Comando da 4ª Região Militar do Exército, em Belo Horizonte. 

Vídeos divulgados pela equipe que trabalha no desmonte mostram agentes recolhendo objetos pessoais, estruturas de barracas e até um sofá. 

Enquanto isso, golpistas continuavam gritando, alegando fraude no segundo turno da eleição presidencial.

Conforme um representante da Prefeitura de Belo Horizonte, a operação se justifica pela “escalada da violência” nos últimos dois meses e pelas constantes obstruções das vias causadas pelos atos. 

Os manifestantes ocupam o local desde 30 de outubro, após o Tribunal Superior Eleitoral declarar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Alguns dos bolsonaristas alegaram que só deixarão a entrada do QG após determinação do próprio Exército. 

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram manifestantes agredindo jornalistas que acompanhavam o desmonte dos acampamentos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar