Guedes diz que o programa econômico de um 2º governo Bolsonaro seria ‘o mesmo, mas aprofundado’

A empresários de Maringá (PR), o ministro afirmou que o governo reencaminhará ao Congresso Nacional o texto de reforma tributária defendido pela equipe econômica

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. Foto: Evaristo Sá/AFP

Apoie Siga-nos no

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira 11 que em um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro, o programa econômico seria “o mesmo, só que aprofundando”.

A empresários de Maringá (PR), ele afirmou que o governo reencaminhará ao Congresso Nacional o texto de reforma tributária defendido pela equipe econômica, com Imposto de Renda menor para pessoa física e jurídica e tributação de lucros e dividendos.

Segundo Guedes, a tributação sobre lucros e dividendos seria de 15% apenas sobre o montante que exceder 400 mil mil reais por mês. “Nossa reforma é relativamente simples: desonera empresas e classe média e tributa super-ricos quando tiram dinheiro da empresa. Se ele deixar dinheiro na empresa, o imposto vai cair. O que nos interessa – emprego, renda, inovação, aumento de produtividade -, isso acontece na empresa. Não quero tributar mais a empresa. Mas, se você está consolidado e quer tirar dinheiro da empresa, paga só 15% antes de comprar avião, iate, jatinho próprio”, disse, completando: “Nossa reforma é pró-mercado”.

Segundo Guedes, a reforma tributária terá de ser feita. “Tomara que seja por nós. Qualquer outro grupo que entrar vai botar (reforma) tudo no progressivo”, completou, em evento organizado pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá.

(Com informações da Agência Estado)

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.