CartaExpressa

‘Guru’ de Moro diz que auxílio emergencial foi pago a mais pessoas do que deveria

‘Quer dizer, tinha gente que não tinha que receber’, afirmou Affonso Celso Pastore em audiência na Câmara dos Deputados

Foto: Reprodução/TV Câmara
Apoie Siga-nos no

‘Guru’ de Sergio Moro, provável candidato do Podemos à Presidência, o economista Affonso Celso Pastore afirmou nesta quinta-feira 18 que o auxílio emergencial de 600 reais foi pago a mais brasileiros do que deveria, durante a pandemia.

Pastore participou de uma audiência do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados, intitulada “A Teoria Monetária Moderna e a Dívida Pública”.

“Em um país que é avaliado por um economista que é o criador do Bolsa Família, chamado Ricardo Paes de Barros, que estima a pobreza absoluta no País, olhando por cima, em algo como 25 milhões de habitantes, foi dado (sic) 600 reais para 66 milhões de pessoas. Quer dizer, tinha gente que não tinha que receber”, disse Pastore na sessão.

Na última quarta-feira 17, Sergio Moro afirmou, em entrevista à TV Globo, que Pastore é uma espécie de conselheiro econômico.

O problema é que esse projeto ainda está sendo construído e a partir do momento em que se revelam nomes, as pessoas ficam sob uma pressão terrível”, disse o ex-juiz e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. “Eu vou revelar um, e vou pedir escusas para não revelar outros: no nível macroeconômico, quem tem me ajudado é um economista de renome, um dos melhores nomes do País, alguém que eu conheço há muito tempo, que é o Affonso Celso Pastore.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar