A inflação na Argentina foi de 8,8% em abril. A informação foi divulgada nesta terça-feira 14 pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina.
Com o percentual do mês passado, a inflação dos últimos doze meses na Argentina ficou em 289%. O país amarga uma das mais altas taxas de inflação do mundo.
Apesar da cifra elevada, ela vem caindo nos últimos meses. Em março, por exemplo, foi de 11%, o que já representou uma desaceleração frente ao percentual de 13,2% em fevereiro.
Segundo o INDEC, os itens que mais contribuíram para a inflação de abril foram Moradia, Água e Energia (35,6%), Comunicação (14,2%), Vestuário e Calçados (9,6%) e Saúde (9,1%).
O freio à inflação crônica da Argentina é um dos objetivos do governo Javier Milei. Para colocar o seu plano em execução, Milei vem promovendo um forte fiscal na Argentina.
Desde que chegou ao poder, no final do ano passado, o libertário tem reduzido, progressivamente, a estrutura do Estado: fechamento de órgãos públicos e demissões em massa de funcionários públicos tornaram-se frequentes.
A queda da inflação na Argentina também passa pela perda do poder de compra da população, afetada pela disparada que se experimentou nos primeiros meses.
O excesso de oferta em supermercados, por exemplo, vem gerando uma queda nas vendas do comércio, que impacta – para baixo – a inflação.
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