Insinuações e ‘cobranças’ de Edir Macedo a Lula voltam a repercutir nas redes sociais

Em um trecho, ele chega a sugerir que orações suas curaram o petista do câncer em 2011

O bispo Edir Macedo, chefe da Igreja Universal. Foto: Reprodução

Apoie Siga-nos no

No final do ano passado, dias depois do resultado das eleições presidenciais, o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, publicou um vídeo repleto de ‘recados’ ao recém-eleito Lula (PT).

Um trecho em específico, porém, voltou a circular em larga escala pelas redes sociais na noite desta quinta-feira 16. No trecho, Macedo diz que Lula, em 8 anos nunca lhe fez um favor sequer. Ele chega a sugerir que orações suas curaram o petista do câncer em 2011.

“O Lula esteve oito anos no governo. Pergunta a ele o que ele me fez, o que ele me deu? O que ele me deu? O que ele deu à Igreja? O que ele deu à Record? Ele não deu nada, ele apenas fez o que ele tinha que fazer, assim como fez com as demais emissoras”, disse Macedo em tom de revolta. “Obviamente que pagou, honrou lá seus compromissos. Mas eu não devo nada ao Lula”.

Em seguida, o bispo da Universal diz então que, na verdade, Lula é quem estaria em débito.

“Agora, ele me deve. Não a mim, mas a Deus. Mas obviamente Deus nos usou. Quando ele estava com câncer na garganta ele foi lá na Igreja falar comigo. Fechamos a sala. Fechei a porta. Impus as mãos sobre o pescoço dele e orei por ele. Eu orei pelo Lula. E ele ficou curado”, argumenta.

“Fez tratamento lá no Einstein e ficou curado. O Bolsonaro é a mesma coisa”, cobra em seguida Macedo. “Quer dizer, eu fiz favor para ele. Ele não me fez favor nenhum. Oito anos que ele esteve lá e não fez favor nenhum para mim.”


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.