CartaExpressa

Joias sauditas: Novo depoimento de Mauro Cid à PF será nesta quarta-feira

Nova oitiva ocorre após revelações de que ele fez uma segunda tentativa de liberar os itens luxuosos na Receita Federal

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O novo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), para esclarecer o caso das joias sauditas será realizado nesta quarta-feira 3, às 9 horas, pela Polícia Federal. A informação foi confirmada por CartaCapital. A oitiva será feita por videochamada. 

O ajudante de ordens já havia dado um primeiro depoimento sobre o caso em 5 de abril. Na ocasião, Cid afirmou que as tentativas de recuperar as joias apreendidas pela Receita Federal se deram de forma legal, como “missões” da Ajudância de Ordens da Presidência.

Na primeira oitiva, o militar alegou ainda ter sido informado por Bolsonaro sobre a existência dos presentes retidos na Receita Federal e revelou ter sido encarregado pelo ex-capitão para checar a possível regularização dos itens.

A nova intimação para depor junto à PF ocorre após revelações de que ele teria liderado uma segunda ofensiva do governo Bolsonaro para liberar as joias na Receita Federal.

A Polícia Federal investiga suposto cometimento de crime de peculato pelo ex-capitão ao tentar incorporar as joias avaliadas em 16,5 milhões de reais a seu acervo pessoal. 

Conforme normativa do Tribunal de Contas da União, apenas podem ser considerados presentes pessoais recebidos por presidentes aqueles de menor valor, como gravatas, alimentos e itens personalíssimos. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.