Justiça de MG absolve Pimentel dos crimes de tráfico de influência e lavagem

'Reafirmo, com humildade mas com firmeza, meu compromisso de vida inteira com a luta pela democracia', celebrou o ex-governador

O ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais absolveu nesta terça-feira 22 o ex-governador Fernando Pimentel (PT) dos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Em 2019, o petista havia sido condenado a 10 anos e 6 meses de prisão em primeira instância.

O inquérito que levou à condenação há três anos mirava supostas irregularidades no período em que Pimentel chefiou o Ministério do Desenvolvimento, entre 2011 e 2014. O caso estaria ligado à construção e à exploração de um aeroporto na região metropolitana de São Paulo.

“Hoje o TRE de MG fez justiça, como sempre deve ser. Fui absolvido, por unanimidade, no processo em que, em 2019, na 1ª instância, tinha sido condenado de forma absurda e inusitada”, escreveu o ex-governador nas redes sociais.

“Reafirmo, com humildade mas com firmeza, meu compromisso de vida inteira com a luta pela democracia, pelos direitos humanos, contra a discriminação e a desigualdade social. Saudações fraternas a todos e a todas”, completou.

Em novembro do ano passado, o juiz Michel Curi e Silva, da 32ª Zona Eleitoral e Vara Criminal Eleitoral de Minas Gerais, já havia absolvido Pimentel da acusação de falsidade ideológica eleitoral, o caixa dois, em ação derivada da Operação Acrônimo. Segundo o magistrado, as supostas provas produzidas no âmbito do processo não são “suficientes” para demonstrar a existência de doações eleitorais não contabilizadas na prestação de contas da campanha ao governo de Minas em 2014.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.