CartaExpressa

Justiça decreta a prisão temporária de suspeito por desaparecimento na Amazônia

A Polícia Federal declarou, nesta quinta-feira 9, ter encontrado vestígios de sangue na lancha de Amarildo da Costa de Oliveira

Foto: Reprodução/TV Globo
Apoie Siga-nos no

O Tribunal de Justiça do Amazonas decretou, na noite desta quinta-feira 9, a prisão temporária  do pescador Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado e considerado suspeito de envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, na Amazônia.

A decisão foi tomada após uma audiência de custódia no Fórum de Justiça Dr. Norton César M. Pinho, em Atalaia do Norte.

Pelado já está preso desde a terça-feira 7, mas por outro motivo. No âmbito das investigações sobre o desaparecimento na Amazônia, as autoridades encontraram com ele drogas e munição de uso restrito.

Nesta quinta, a Polícia Federal declarou ter encontrado vestígios de sangue na lancha de Pelado. A informação foi confirmada pelo delegado Alex Perez Timóteo e pelo Comitê de Crise coordenado pela PF amazonense.

Segundo o delegado, “resta comprovar se ele se trata de sangue humano ou animal”.

De acordo com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari, Bruno e Phillips foram vistos pela última vez quando chegaram à comunidade Ribeirinha São Rafael por volta das 6h do domingo 5. Lá, conversaram com a esposa do líder comunitário apelidado de Churrasco. Na sequência, partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar