CartaExpressa

STF agenda retomada de julgamento sobre a Lei das Estatais; relembre o que está em jogo

Após pedir vista, o ministro Kassio Nunes Marques liberou os autos nesta semana

Foto: Gustavo Moreno/STF
Apoie Siga-nos no

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, marcou para 8 de maio a retomada do julgamento de uma ação sobre a Lei das Estatais. Até aqui, o placar é de 1 a 1 na discussão acerca de restrições à indicação de políticos para dirigir essas empresas.

O ministro Kassio Nunes Marques, que havia pedido vista (mais tempo para estudar o processo), liberou os autos na última terça 23.

A Lei das Estatais foi aprovada em 2016, sob o governo de Michel Temer (MDB), e determina uma quarentena de 36 meses para que políticos e pessoas vinculadas a partidos possam assumir cargos de chefia em estatais.

O STF analisa uma liminar expedida pelo então ministro Ricardo Lewandowski para suspender a quarentena, sob o argumento de que o prazo de três anos fere os princípios constitucionais da razoabilidade e da proporcionalidade.

Antes de Kassio interromper a análise, o ministro André Mendonça abriu divergência e defendeu a validade da lei.

O caso chegou ao STF por meio de uma ação movida pelo PCdoB. Na ADI 7.331, o partido sustenta que as condições impostas pela quarentena “esvaziam o exercício de direitos constitucionais à isonomia, à liberdade de expressão e à autonomia partidária”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar