CartaExpressa

Líder do governo vai pressionar a Anvisa para aprovar vacinas

O que eu apresentar para enquadrar a agencia passa aqui (na Câmara) feito um rojão, diz Ricardo Barros

Ricardo Barros (Foto: Alan Santos/PR) Ricardo Barros (Foto: Alan Santos/PR)
Apoie Siga-nos no

O líder do governo do presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (Progressistas-PR), afirmou nesta quinta-feira 4 que vai pressionar politicamente e ameaça “enquadrar” a diretoria da Anvisa para que se agilize a aprovação de vacinas contra o coronavírus.

“Estou trabalhando. Eu opero com formação de maioria. O que eu apresentar para enquadrar a Anvisa passa aqui (na Câmara) feito um rojão”, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

“Eu vou tomar providências, vou agir contra a falta de percepção da Anvisa sobre o momento de emergência que nós vivemos. O problema não está na Saúde, está na Anvisa. Nós vamos enquadrar”, acrescentou.

Até agora, a agência deu aval emergencial a duas vacinas para aplicação no Brasil, a Coronavac e a AstraZeneca/Oxford.

O governo quer destravar o registro da Sputnik V, de origem russa, apelidada por governistas como “vacina do Bolsonaro”.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.